sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Só sei que é assim
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Dedicado a Orlando Degasperi
Behind Blue Eyes
The Who
Composição: Pete TownshedNo one knows what it's like, to be the bad man
To be the sad man, behind blue eyes
No one knows what it's like, to be hated
To be fated, to telling only lies
But my dreams they aren't as empty
As my conscience seems to be
I have hours, only lonely
My love is vengeance, that's never free
No one knows what it's like, to feel these feelings
Like I do, and I blame you
No one bites back as hard, on their anger
None of my pain or woe, can show through
But my dreams, they aren't as empty
As my conscience seems to be
I have hours, only lonely
My love is vengeance, that's never free
When my fist clenches, crack it open
Before I use it and lose my cool
When I smile, tell me some bad news
Before I laugh and act like a fool
And if I swallow anything evil
Put your finger down my throat
And if I shiver, please give me your blanket
Keep me warm, let me wear your coat
No one knows what it's like, to be the bad man
To be the sad man, behind blue eyes
domingo, 14 de agosto de 2011
Olhos Azuis
terça-feira, 31 de maio de 2011
No momento
O maior peso sobre minha alma manifesta-se justamente quando tento compreender a condição humana.
Sou humano, mas não sei quem sou.
Sei apenas o que faço e de que gosto ou não, já dizia a velha canção da Legião Urbana.
Já li que a autoconsciência é o que nos difere dos demais animais. Por outro lado, arrisco-me a dizer que os outros humanos são quem melhor me mostram quem sou.
Ou seja, observo meus semelhantes e através deles tento entender a mim mesmo.
Nestes momentos, sinto que me aproximo mais da loucura. Pois falta referencial, quer dizer, falta um referencial que seja absoluto.
A minha realidade é volátil, e de modo cruel, muda mais rápido do que acho que possa assimilar.
Não entendo meus sentimentos, minhas atitudes, tão pouco consigo imaginar soluções para minhas inquietações.
Na verdade, penso que estou perdido em mim, com o ego sufocando e sem ter a quem pedir socorro.
Existem momentos nos quais tenho certeza no que não acredito, em outros percebo que preciso acreditar em algo para prosseguir com a caminhada. Tem dias que acho que o amor não existe, tem dias que descubro que sou capaz de amar uma pessoa diferente por semana.
Pensar a condição humana é para mim quase como que abrir a caixa de pandora, como confrontar os piores demônios sem saber exorcizá-los.
Psicologicamente o tempo não passa e meus dias se esvaem sem que eu perceba, porém, nada muda. Continuo inquieto, sem paz, pessimista axiomático.
Eu quero ser livre, todavia, não aprendi a arte do desapego.
E dói, dor muda, torturante, sem fim e sem profilaxia.
Tudo o que eu possa escrever não expressa a guerra interior que estou travando, na qual sou opressor e oprimido, vítima e criminoso...
Estou sofrendo de um mal terrível, estou sofrendo de humanidade...
segunda-feira, 25 de abril de 2011
O Peso do vazio
O silêncio da indiferença propõe um brinde ao vácuo da alma
Um gole na incerteza, um trago no esquecimento