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domingo, 4 de julho de 2010

O meu caminho

Tantos são os caminhos
Os que andei
Os que ainda quero andar
Nos quais encontrei respostas
Ou novas perguntas
Atalhos, desvios, becos-sem-saída
Jornadas maravilhosas
Que levaram a destinos medíocres
Viagens torturantes
Com finais de tirar o fôlego
Não encontrei a fórmula
Nem descobri o que quero
Tornei-me peregrino por opção
Entendi que nada é pra sempre
E que as certezas são pífias
Continuo meu caminho
Quero nele encontrar um coração
Na bagagem, memórias e sentimentos
Que não podem ser roubados
Levando a expectativa de ser surpreendido
Na próxima esquina
Seja com lágrimas ou com sorrisos
Não importa
Pois meu caminho é sem destino imaginado
E minha peregrinação não me deixa esquecer
De que sou humano, que vou errar, que vou acertar
E, independentemente do resto, de que vou aprender




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